Eisler e a poesia do descontrole
domingo, 29 de abril de 2012
Eu sou um escravo da minha angustia
Perdoe-me se pareço desesperado
mas
Vagueio em busca de uma novidade
Então deixa que eu
Desmanche minha língua em tua pele branca
Ou ao menos repouse no seu ombro minha cabeça
E que agente escute algo que toque nos dois
E assim
Possamos sorrir juntos
Que seja ao menos
isso
compartilhando
De um som ou ruído
Um sorriso
Mais do que um toque
físico
Quero um alivio
Nas tuas coxas
Na sua cor
Ou para o meu ouvido
Mas que seja ao seu lado
Num dado momento
Mesmo que rápido
Um alivia
Um toque nada tímido
Intenso e desesperado
Ou um abraço sincero
Bem amigo
E calmo
Sobretudo isso
Que seja calmo
Muito calmo
quarta-feira, 21 de março de 2012
Rasgue dermes
A verdade é uma ilusão
Que minha mente pede, o coração atenta.
A qualquer coisa que o prenda
A pura ilusão
De que estou firme
Estou resistindo
Mas despedaçando por dentro
Despencando dentro de mim mesmo
Em um abismo sem fundo
Que é o pensar
Estou trancando nessa idéia
Que vou encontrar a tal verdade
Mas cada barra dessa cela que me prende
É uma mentira ensaiada
Que surpreende
Já vem de tempos
Todas elas repetidas
Como preces
Encardidas pelo tempo
Mas cheirando o tempo todo
Como se fossem novidades
Misturam-se com meus sonhos
Embolam minhas vontades
Rastejam para minha razão
Pedindo-me paciência
Assim eu sigo dia a dia
Tentando ter clemência
Pelas sujeiras desse mundo
Querendo que essas doenças
Se transformem num refugio
Não percebendo que isso me adoenta
E me tira o que preciso
Assim entregue ao que anseio
Dia a dia aumenta o meu muro
Que me isola pouco a pouco
Meu jazigo de tristezas
Onde pouco a pouco me sepulto
Que minha mente pede, o coração atenta.
A qualquer coisa que o prenda
A pura ilusão
De que estou firme
Estou resistindo
Mas despedaçando por dentro
Despencando dentro de mim mesmo
Em um abismo sem fundo
Que é o pensar
Estou trancando nessa idéia
Que vou encontrar a tal verdade
Mas cada barra dessa cela que me prende
É uma mentira ensaiada
Que surpreende
Já vem de tempos
Todas elas repetidas
Como preces
Encardidas pelo tempo
Mas cheirando o tempo todo
Como se fossem novidades
Misturam-se com meus sonhos
Embolam minhas vontades
Rastejam para minha razão
Pedindo-me paciência
Assim eu sigo dia a dia
Tentando ter clemência
Pelas sujeiras desse mundo
Querendo que essas doenças
Se transformem num refugio
Não percebendo que isso me adoenta
E me tira o que preciso
Assim entregue ao que anseio
Dia a dia aumenta o meu muro
Que me isola pouco a pouco
Meu jazigo de tristezas
Onde pouco a pouco me sepulto
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Solidão
Ela é minha musa
em pedaços
meu albergue no inverno
ela é minha musica triste no silencio
minha roupa nova
em dia de baile
minha cegueira em dia de sol
minha direçao escrita em braille
minha poesia maior
meu maior obstaculo
minha eminente angustia
inevitavel medo
que escorrega por entre os olhos
que esta quando fico
proximo a muita gente
ou trancando so no meu quarto
ela é a delicadeza
de dizer que sou unico
e a brutalidade de dizer
que todos sao assim
é a porta para o pensar
e a chave pro desespero
é o arrepio na espinha no caminho frio
e o calor insuportavel
em meio as multidoes
é o manto que me envolve
desde que vim ate aqui
e que me descobrira
quando eu for embora
em pedaços
meu albergue no inverno
ela é minha musica triste no silencio
minha roupa nova
em dia de baile
minha cegueira em dia de sol
minha direçao escrita em braille
minha poesia maior
meu maior obstaculo
minha eminente angustia
inevitavel medo
que escorrega por entre os olhos
que esta quando fico
proximo a muita gente
ou trancando so no meu quarto
ela é a delicadeza
de dizer que sou unico
e a brutalidade de dizer
que todos sao assim
é a porta para o pensar
e a chave pro desespero
é o arrepio na espinha no caminho frio
e o calor insuportavel
em meio as multidoes
é o manto que me envolve
desde que vim ate aqui
e que me descobrira
quando eu for embora
domingo, 23 de janeiro de 2011
3 minutos de você num copo de conhaque
São 4 horas da tarde
de uma segunda feira
eu tenho você
no melhor lugar
guardada na gaveta
de correspondências
o tempo passou rápido
perdi a conta
perdi o rumo
se fecho os olhos
sempre vem você
são só 3 minutos
e um copo de conhaque
são só detalhes
tudo já passou
são só detalhes, mas não consigo esquecer
3 minutos
e mais nada
3 minutos
e um copo de conhaque
um gole
um calor no peito
so 3 minutos de voce
3 minutos num copo de conhaque
de uma segunda feira
eu tenho você
no melhor lugar
guardada na gaveta
de correspondências
o tempo passou rápido
perdi a conta
perdi o rumo
se fecho os olhos
sempre vem você
são só 3 minutos
e um copo de conhaque
são só detalhes
tudo já passou
são só detalhes, mas não consigo esquecer
3 minutos
e mais nada
3 minutos
e um copo de conhaque
um gole
um calor no peito
so 3 minutos de voce
3 minutos num copo de conhaque
domingo, 12 de dezembro de 2010
Me arrisco pelas ruas
a noite me envolvendo
embriagado e sozinho
o mundo gira
rodei o mundo
e ainda estou aqui
eu so tenho a noite entende?
o dia me arrasta
o sono me ataca
repouso cansado
passeio pelo escuro
tento sonhar com algo bom
alucinado e sozinho
o mundo fere
e eu ainda estou aqui
eu so tenho a noite entende?
so mais uma noite
e nada mais...
a noite me envolvendo
embriagado e sozinho
o mundo gira
rodei o mundo
e ainda estou aqui
eu so tenho a noite entende?
o dia me arrasta
o sono me ataca
repouso cansado
passeio pelo escuro
tento sonhar com algo bom
alucinado e sozinho
o mundo fere
e eu ainda estou aqui
eu so tenho a noite entende?
so mais uma noite
e nada mais...
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Será?
Sabe quando você olha pras pessoas
e pensa,
Será que sou "humano"?
você está num estado tão seu
e se guarda
meio que se esconde
e quando você finalmente sai
da sua casca
você sai,
não se sente pronto, mas vai
porque simplesmente precisa ir
um cômodo quase mata você
e você
não sabe pra aonde ir
entende?
você não quer sufocar ali
ai
você fala com as pessoas
o que não queria contar pra mais ninguém
e fala pra todos
e todos te ouvem
e te dizem algo
e são todos tão humanos
te ouvem e falam
e você pensa
Sera que sou “humano"....
e pensa,
Será que sou "humano"?
você está num estado tão seu
e se guarda
meio que se esconde
e quando você finalmente sai
da sua casca
você sai,
não se sente pronto, mas vai
porque simplesmente precisa ir
um cômodo quase mata você
e você
não sabe pra aonde ir
entende?
você não quer sufocar ali
ai
você fala com as pessoas
o que não queria contar pra mais ninguém
e fala pra todos
e todos te ouvem
e te dizem algo
e são todos tão humanos
te ouvem e falam
e você pensa
Sera que sou “humano"....
domingo, 26 de setembro de 2010
Dance na chuva
Sua face pintada
nariz vermelho
triste alegre adestrado
no espelho
um momento
um sorriso
e toda dor ja nao é nada
a chuva ja vai cair
e vai molhar seu cabelo
e vc pode dançar
sinta cada gota fria
e voce podera gritarr
que a vida é boa
como é bom poder ver o mundo assim
se cada gota dessa nuvem preta
lavar minha alma
e carregar uma lagrima
para a enchente
e desaguar
num rio
de coisas que vem de voce
minha saudade
econtrara com sua tristeza
nao se desespere
a chuva ja vai cair
e as aguas
vao levar ate voce
nem que seja
um pedaço de mim...
nariz vermelho
triste alegre adestrado
no espelho
um momento
um sorriso
e toda dor ja nao é nada
a chuva ja vai cair
e vai molhar seu cabelo
e vc pode dançar
sinta cada gota fria
e voce podera gritarr
que a vida é boa
como é bom poder ver o mundo assim
se cada gota dessa nuvem preta
lavar minha alma
e carregar uma lagrima
para a enchente
e desaguar
num rio
de coisas que vem de voce
minha saudade
econtrara com sua tristeza
nao se desespere
a chuva ja vai cair
e as aguas
vao levar ate voce
nem que seja
um pedaço de mim...
Assinar:
Postagens (Atom)